7
professores de filmes e séries que podem te ajudar nos vestibulares
Esses personagens tiveram um forte impacto na vida de seus alunos e
assisti-los em cena pode contribuir para a sua prova de diversas formas
No dia 15 de outubro é
comemorado o dia do professor. Esses profissionais são os responsáveis pela
transmissão de conhecimento para diversos grupos, moldam os estudantes de todas
as profissões e são essenciais na formação de cidadãos. Seja na escola ou no ensino
superior é fácil lembrar de um professor que tenha marcado a sua história.
Considerando todo o impacto que
esses profissionais podem gerar na vida de estudantes, o cinema e a televisão
construíram personagens que exercem essa profissão e alteraram o enredo de
séries e filmes.
Pensando nisso, separamos uma
lista com 7 professores marcantes das telas que podem te ajudar nos
vestibulares. Seja de forma direta, passando conhecimentos sobre pensadores e
momentos históricos, ou de forma indireta, para construir repertório sobre
diversos temas.
Segue abaixo:
1. John Keating (Robin
Williams)
No filme Sociedade dos Poetas Mortos,
que se passa em 1959, John Keating passa a lecionar em uma tradicional escola americana apenas
para garotos. A instituição valoriza costumes conservadores e tenta controlar a
liberdade dos jovens.
O professor começa então a
despertar o interesse dos alunos em poesias, incentivá-los a ter pensamentos
críticos, ajudá-los a desenvolver uma postura autônoma e enxergar o mundo de um
ponto de vista diferente. Baseando-se também na ideia do carpe
diem, John os estimula a seguir seus sonhos e aproveitar a vida
como decidirem – e não como a sociedade, seus pais ou a escola determinaram.
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2.
Katherine Watson (Julia Roberts)
Retratando uma realidade comum
na década de 1950, o filme O Sorriso de Monalisa mostra
uma escola tradicional nos Estados Unidos na qual as alunas tem como grande
objetivo se tornarem ótimas esposas em casamentos bem-sucedidos. E são nesses
princípios que a escola apoia sua educação – oferecendo até aulas que ensinam a
cruzar e descruzar as pernas.
Em oposição a esse universo
conservador presente tanto no cotidiano quanto nas artes da época, a nova
professora de História da Arte, Katherine Watson, confronta os costumes ali
defendidos, busca mostrar para as estudantes que elas podem ir além e se torna
uma inspiração para a turma.
3. Rainer Wenger (Jürgen Vogel)
(Constantin Film / Highlight Film/Divulgação)
Rainer Wegner é um professor de Ensino Médio que recebe a tarefa
de ensinar sobre autocracia (regime no qual o governante tem poder absoluto e
ilimitado) aos seus alunos, que duvidam que uma ditadura poderia ocorrer na
Alemanha novamente.
Para provar que essa realidade não é tão distante, ele decide organizar um projeto e aproximar os jovens
de
mecanismos do fascismo. A ideia toma proporções que ultrapassam a sala de aula
e foge do controle do professor.
A Onda é baseado em uma história verídica. No
ano de 1967, um professor norte-americano tentou mostrar aos seus alunos como
funcionava a Alemanha nazista e realizou a mesma atividade.
4. Melvin B. Tolson (Denzel
Washington)
O filme O
Grande Desafio é baseado em fatos reais e mostra a trajetória
do professor Melvin B. Tolson que leciona, na década de 1930, em uma escola na
qual a maioria dos alunos é negra. Vale lembrar que nessa época leis racistas
estavam em voga nos Estados Unidos e grupos se organizavam para humilhar,
maltratar e linchar pessoas negras.
Melvin se esforça para treinar
uma equipe de alunos para debater em um tradicional campeonato entre
universidades (disputada em sua maioria por brancos do sul dos Estados Unidos)
e mostrar que eles são capazes de disputar com jovens de Harvard.
Além de mostrar debates
enriquecedores, o filme evidencia os problemas enfrentados por negros durante
esse período.
5. Merlí Bergeron (Francesc
Orella)
Na série Merlí, da Netflix,
um professor de filosofia utiliza métodos pouco tradicionais para ensinar seus
alunos, buscando incentivar o pensamento crítico, a reflexão sobre diversos
temas e a discussão em sala de aula. Sua postura chega a ser questionada por
pais, outros docentes e até mesmo alguns alunos.
O objetivo do professor é
tornar a filosofia algo mais próximo do dia a dia dos jovens. Então, além de
apresentar as ideias de filósofos e pensadores, mostra como tudo isso poderia
ser utilizado de forma prática para resolver problemas cotidianos.
Cada episódio tem como fio
condutor algum filósofo ou corrente de pensamento, entre eles a Escola
Peripatética, Aristóteles e Nietzsche, por exemplo.
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6. Erin Gruwell (Hilary Swank)
(Escritores da liberdade/Reprodução)
Em Escritores da
Liberdade, a professora Erin Gruwell assume uma turma em uma escola
que apresenta um grande descaso em relação aos seus alunos, sem incentivos ou
mesmo acreditar no potencial dos jovens. No início do filme, a relação entre a
docente e os alunos é hostil.
Mas Erin decide elaborar um
método diferente para despertar o interesse dos alunos, acreditando que
poderia, inclusive, romper as barreiras étnicas e sociais que presenciou na
turma. Ela inicia um projeto de leitura e escrita. A partir dele, cada
estudante deve escrever, em uma espécie de diário, acontecimentos do cotidiano
com a família e amigos, e seus pensamentos ao longo do dia. A ferramenta os
ajuda a lidar com certos medos e inseguranças que sentiam. Com o tempo, chegam
a enxergar os colegas de uma forma diferente e percebem o quanto têm em comum.
Baseado em fatos reais, o filme
foi realizado com base no livro “Diário dos Escritores da Liberdade”, que
reuniu os textos escritos pelos alunos de Erin e foi publicado em 1999.
7. François Marin (François
Bégaudeau)
Lançado em 2008, o filme
francês Entre os Muros da Escola retrata
uma escola de Ensino Médio localizada na periferia de Paris. Nela, o professor
de língua francesa François Marin leciona em uma turma com diversos conflitos.
Temas como migração e feminismo são colocados em pauta.
O professor e seus colegas buscam formas de envolver seus alunos
nas aulas e discutem como despertar o interesses desses jovens pelos estudos. O
filme também mostra discussões controversas nas salas dos professores, tensões
étnicas e sociais entre os alunos, descaso, violência e a dificuldade de tentar
romper certas barreiras e transformar a realidade dos jovens.
Por Julia Di Spagna