13/03/20 11h12
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus, descoberto em 31 de dezembro do ano passado na China, provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O
novo agente do coronavírus, descoberto em 31 de dezembro do ano passado na
China, provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em
1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em
decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da
vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais
comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha
coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda
estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a
contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer
pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas
respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode
ocorrer de forma continuada. Alguns vírus são
altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está
claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. Apesar disso, a transmissão do coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou
por contato pessoal com secreções contaminadas, como: - gotículas de saliva; - espirro; - tosse; - catarro; - contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; - contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato
com a boca, nariz ou olhos. - Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da
gripe. O período médio de
incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias,
período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a
infecção. A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em
média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do
coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer
mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Até o momento, não há
informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e
sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais
respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a
coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus. As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório
Central de Saúde Pública (Lacen). Uma das amostras será enviada ao Centro
Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de
metagenômica. Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia
molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a
coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a
identificação de caso suspeito. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs
combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior
(escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar). Os casos graves
devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e
tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em
Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus
humano. Ao paciente infectado é indicado repouso e consumo de bastante água,
além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso,
como, por exemplo: - Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos). - Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no
alívio da dor de garanta e tosse. Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda
médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento. Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 7 dias do
início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados
para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de
complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem
febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia
(aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga
(cansaço) e dispnéia (falta de ar). Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios,
semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato
respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, o coronavírus
(SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar
melhor os sinais e sintomas da doença. Os principais sintomas conhecidos até o momento são: - Febre. - Tosse. - Dificuldade para respirar. Dicas de prevenção O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco
geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o
coronavírus. Entre as medidas estão: - Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20
segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e
sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool. - Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. - Evitar contato próximo com pessoas doentes. - Ficar em casa quando estiver doente. - Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e
jogar no lixo. - Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência. Fonte: www.saude.gov.brO que é
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